O idoso de antigamente quase sempre não tinha mais dentes na boca. Mas justamente o incremento de saúde conduziu as coisas de modo que o indivíduo vivesse mais e com os dentes. Os pacientes de hoje, não raramente, têm todos os dentes. Por outro lado, a maior longevidade traz problemas comuns a todos nós, como uma maior quantidade de problemas periodontais, maior quantidade de leões, etc.
De modo geral, quanto mais se vive, mais problemas podem surgir. Além de tudo isso, precisamos ter em mente que o idoso é muito mais informado, sabe e deseja se tratar. No passado, havia um certo conformismo: ‘Ah, perder dentes é normal com a idade’. Hoje não! O idoso é informado, tem vaidade, quer se cuidar, lê acompanha na televisão e na internet que há soluções novas e possíveis. De modo geral, o número de dentes remanescentes na boca aumentou, mas os problemas também. No entanto, o idoso está mais ciente das possibilidades que tem e deseja tratar.
O profissional que trata do idoso tem grande privilegio de ter contato com indivíduos que ao chegarem nesta fase da vida importa muito mais o cuidado e o carinho do que a velocidade do tratamento. É uma grande honra termos em nossas mãos pessoas tão especiais, ao mesmo tempo, tão importantes e frágeis quanto os idosos.